O aprimoramento da assistência hematológica e hemoterápica no Hemocentro sempre estiveram entre os requisitos fundamentais para a elevação dos patamares de qualidade da instituição. As atividades assistenciais em Hematologia estão concentradas no atendimento ambulatorial realizado na unidade no campus da Unicamp, onde são realizados consultas médicas, coletas de exames laboratoriais e tratamentos quimioterápicos e transfusionais.
Além de prestar um atendimento de alta resolutividade, a equipe médica do Hemocentro oferece suporte através de Inter consultas para alguns hospitais da região, onde o mais importante é o Hospital Estadual Sumaré (HES), vinculado à Unicamp através de convênio com a Secretaria de Estado da Saúde. Inclui-se ainda na rotina, os tratamentos psicológicos, odontológicos e fisioterápicos para pacientes da instituição.
Todos os atendimentos a pacientes da região e de outros estados são realizados diariamente (segunda à sexta), em 11 consultórios no ambulatório da instituição, que também possui uma sala de procedimentos. Por mês, são atendidos cerca de 1.500 pacientes portadores de hemopatias como anemias adquiridas e hereditárias, linfomas e leucemias (onco-hematologia), distúrbios de hemostasia, entre outras.
Outro perfil assistencial que destaca a atuação do hemocentro são os serviços de referência para pacientes portadores de doenças hematológicas adquiridas e hereditárias, entre elas, anemia falciforme, talassemias, hemofilia, doença de Von Willebrand, doenças trombóticas etc. Na rotina ambulatorial são desenvolvidas atividades multidisciplinares que orientam inclusive, outras unidades de menor complexidade. Atualmente, cerca de 350 pacientes portadores destas patologias estão cadastrados no Hemocentro.
Nossa unidade presta também, com caráter referencial, atendimento a pacientes portadores de hemoglobinopatias ou outras doenças hematológicas, participando de maneira expressiva dos programas desenvolvidos pela Secretaria Estadual de Saúde e pelo Ministério da Saúde. O Hemocentro atua ainda, como Centro de Referência Nacional na caracterização de defeitos moleculares básicos em anemias hereditárias e doenças hemorrágicas e trombóticas.
De 2005 a 2008, o Hemocentro da Unicamp foi o responsável por centralizar toda a armazenagem de plasma fresco congelado, recolhido de várias unidades espalhadas pelo interior do Estado de São Paulo. Todo o estoque mantido - 32 mil bolsas armazenadas em quatro containers com capacidade para 48 mil bolsas - foi guardado para posterior destinação a Hemobrás, que está sendo construída em Pernambuco para industrialização de hemoderivados. Até que a construção fique pronta, o Ministério da Saúde firmou um convênio com o laboratório francês LFB – Hemoderivados e Biotecnologia Ltda, o qual em setembro de 2008 recolheu todo o plasma armazenado para processamento dos mesmos.
A seção de aféreses do Hemocentro realiza sistematicamente a coleta de plaquetas com alta concentração plaquetária com baixa quantidade de leucócitos, sendo esta a maior demanda, em média 700 procedimentos/ano. Além das plaquetas, a seção realiza ainda procedimentos de aféreses terapêuticas como plasmaféreses, leucaféreses e eritrocitaféreses. Também faz a coleta de células tronco hemopoéticas periféricas (CPP) para uso autólogo ou alogênico, rotineiramente.
A produção de hemocomponentes mantém uma média de 135 mil/ano e os exames imunohematológicos somaram cerca 400 mil por ano. Já o número de bolsas coletadas apresenta ano a ano um aumento médio de 5%. A aquisição do segundo ônibus e as constantes campanhas de doação são estratégias que tiveram importância na ampliação das coletas. Em 2006, a instituição ganhou força com o lançamento do projeto Doador Universitário, que é apoiado pela Coordenadoria Geral da Universidade (CGU).
É importante ressaltar o papel que o Serviço de Transplante de Medula Óssea desempenha desde 1993. Conduzido pela equipe médica do Hemocentro, em parceria com o Hospital de Clínicas da Unicamp, o serviço tem realizado em média 55 transplantes por ano. Até 31 de maio de 2009 foram efetuados 876 transplantes desde a criação do serviço. Um dos destaques consiste na técnica de transplante haploidêntico, que está sendo introduzida de modo experimental no Hemocentro e no País.
Desde 2000, o Hemocentro integra os comitês assessores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de Avaliação Externa da Qualidade dos Testes Sorológicos em Serviços de Hemoterapia (AEQ-Sorologia) e a Avaliação Externa da Qualidade dos Testes Imunohematológicos (AEQ-Imunohemato).
Outro campo que merece destaque é a parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein - HIAE para viabilizar as atividades da 1ª plataforma paulista para coleta, armazenamento, pesquisa e distribuição de célula tronco de sangue do cordão umbilical: a RedeCord. Em dezembro de 2006 foi inaugurado o Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário - BSCUP do Hemocentro, que prevê o armazenamento de cinco mil bolsas com células tronco, coletadas em hospitais da Unicamp (CAISM e HES) e da rede pública. A nova área também abrigará células tronco de sangue periférico mantidas em criopreservadores para o TMO.
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