IFGW - Instituto de Física "Gleb Wataghin"
1966
Publicação da Resolução CEE 46/66, de 19 de dezembro autoriza a instalação e o funcionamento do Instituto de Física, juntamente com os de Biologia, Matemática e Química e as Faculdades de Engenharia, Tecnologia de Alimentos, Ciências e Enfermagem.
Resolução de instalação do Instituto de Física
Acervo Histórico do Arquivo Central
1967
Em 30 de janeiro, a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro (criada Lei nº 3.895, de 7 de junho de 1957) é incorporada à Unicamp.
Marcelo Damy de Souza Santos é nomeado diretor do IFGW pelo reitor Zeferino Vaz.(09/02/1967-16/05/1972)
(Obs.: entre 16/05/1972 e 24/07/1972, Germano Braga Rego respondeu pela Diretoria)
Marcelo Damy
Marcelo Damy de Souza Santos é nomeado diretor do IFGW pelo reitor Zeferino Vaz.(09/02/1967-16/05/1972)
Acervo Histórico do Arquivo Central
“Para organizar o Instituto de Física, o coordenador Marcelo Damy pensou inicialmente em três áreas principais: os raios cósmicos, a física nuclear e a física do estado sólido. Os raios cósmicos eram uma tradição da pesquisa brasileira desde os estudos de Gleb Wataghin na USP nos anos 1930; a fértil atuação de vários cientistas nacionais nessa área, inclusive do próprio Damy, indicava um futuro promissor. Para formar um grupo nesse tema, convidou seu ex-aluno César Lattes. Este famoso físico já era conhecido internacionalmente por ter descoberto em 1947 o méson pi, confirmando a teoria quântica das forças nucleares de Hideki Yukawa (o que, dois anos depois, rendeu ao japonês o primeiro prêmio Nobel do seu país, seguido no ano seguinte pelo do chefe do grupo de Lattes, Cecil Powell).”
Cesar Lattes
César Lattes faz pose para jornais, logo depois da produção artificial de mésons, em 1948
“Na época em que transferiu-se da USP para a Unicamp, Lattes realizava uma sequência de descobertas de “bolas de fogo”, eventos extremamente energéticos nos raios cósmicos, alguns dos quais ainda sem explicação consensual. O cientista chegou em agosto de 1967 e trouxe uma linha de pesquisa já consolidada, uma equipe já experiente, um nome de peso e uma colaboração internacional, entre Brasil e Japão, firmada em 1962.”
Lattes e sua equipe de microscopistas. Dec.70.
Lattes chegou em agosto de 1967 e trouxe uma linha de pesquisa já consolidada, uma equipe já experiente, um nome de peso e uma colaboração internacional, entre Brasil e Japão, firmada em 1962.”
1967
O campus ainda não existia e a Física funcionou inicialmente nas dependências alugadas de um colégio industrial em Campinas, o COTUCA.
Colégio Técnico Industrial
A Física funcionou inicialmente nas dependências alugadas de um colégio industrial em Campinas, o COTUCA.
Acervo Histórico do Arquivo Central
Como o campus ainda não estava pronto, seu grupo trabalhou inicialmente nos porões do atual edifício do Cotuca. Lattes ia com alguns colegas até o pico Chacaltaya, nos Andes bolivianos, e colocava ali chapas fotográficas especiais para captar raios cósmicos. Após algum tempo, elas eram trazidas ao porão do Cotuca para serem reveladas e analisadas, em busca de informações sobre esses raios e sobre a física das partículas. O grupo de Lattes foi a origem do atual Departamento de Raios Cósmicos (DRCC) do Instituto de Física da Unicamp.”
Os primórdios do Deptº de Raios Cósmicos
Cientistas do IFGW trabalhando no porão do colégio Bento Quirino nos anos 1960
Acervo Prof. C. Lattes
O físico japonês Yoichi Fujimoto e um grupo de cientistas integrantes da equipe do físico César Lattes, do Departamento de Raios Cósmicos do Instituto de Física da UNICAMP, da Universidade de São Paulo e do Centro de Pesquisas Físicas do Rio de Janeiro, instalam câmara de chumbo fotoemulsão no monte Chacaltaya, na Bolívia, para obtenção de raios cósmicos e de interações nucleares de alta energia, o que aumenta a precisão dos conhecimentos sobre o fenômeno mésons em grupos, uma possível constituição de um novo tipo de partícula. A pesquisa conta com o apoio do Conselho Nacional de Pesquisa, da FAPESP e do Conselho Nacional de Pesquisas do Japão.
Montagem dos expositores. 1968
Instalação de câmara de chumbo fotoemulsão no monte Chacaltaya, na Bolívia, para obtenção de raios cósmicos e de interações nucleares de alta energia. 1968
1968
Em 10 de setembro, a Faculdade de Filosofia, Ciências, Letras e Artes de Rio Claro é desvinculada da Unicamp, voltando a ser um Instituto Isolado de Ensino Superior. Seus professores e vários estudantes do curso de Física, entretanto, ficaram na Unicamp.
Entre eles estão Carlos Alfredo Argüello, Zoraide Argüello, Germano Braga Rego, Nicolau Januzzi, Eduardo Araújo Farah, Luiz Marco Brescansin, Jorge Rego Freitas, Sérgio Bianchini Bilac e Vólia Lemos. São agregados também mais dois outros professores, oriundos do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA): João Martins e Raul Cavalheiro.
1970
Em janeiro - Chegada de Rogério de Cerqueira Leite. Pouco depois, chegam José Ripper Filho e outros. Nos anos seguintes, chegarão vários ex-alunos de Sérgio Porto, que fundarão as equipes de laser, semicondutores e outras linhas de pesquisa. Entre eles, estão Nelson de Jesus Parada, José Busnardo Neto, Paulo Sakanaka e outros. Também chegam, no início da década, Carlos Rettori, Elion Vargas, Gaston Barbieri, Dimitrios Bozinis, Artemio Scalabrin e Daltro Pinatti entre outros.
Sergio Porto
Sérgio Porto também já era um físico renomado quando chegou na Unicamp vindo da Universidade do Sul da Califórnia
“Sérgio Porto Havia dado uma contribuição fundamental à física em 1961, quando conseguiu fazer espectroscopia Raman com laser. Até então, o efeito Raman era obtido com lâmpadas de gás de mercúrio; a descoberta de Porto tornou essa técnica de investigação da estrutura da matéria muito mais precisa e potencializou seu uso em pesquisas científicas. Era nessa área que ele trabalhava ao vir para Campinas. Acontece que Porto também havia formado, durante os anos 1960, um grupo de físicos brasileiros trabalhando nos Laboratórios Bell, nos EUA. Em 1970, eles já estavam dispersos pelos Estados Unidos, mas ainda se relacionando e com a ideia de voltar ao Brasil. Foi essa equipe que foi para a Unicamp nos primeiros anos da década de 1970 para formar os grupos de estado sólido.”
1970
Chegada de Daltro Pinatti no IFGW e fundação do grupo de baixas temperaturas
“Havia um clima de entusiasmo entre alunos e docentes que chegavam e que sentiam estar participando de um projeto muito promissor desde o seu nascedouro. Mas, além de tudo isso, havia também a tranquilizante constatação de que o dinheiro estava fluindo para a nova universidade, o que lhe garantia um futuro promissor.E estava fluindo em boa parte de recursos governamentais, como Fapesp, CNPq, Ministério do Planejamento e, pouco depois, Finep. Esta última, aliás, teve participação muito importante no orçamento do Instituto de Física nos anos 1970. Recursos também vinham da própria Unicamp e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Uma das razões para que isso pudesse acontecer é que o governo federal da época da ditadura militar (1964-1985) tinha uma ideologia desenvolvimentista e centralizadora e apostava nas pesquisas científicas em prol do avanço tecnologia. Assim, em 1967, foi lançado um Programa Estratégico de Desenvolvimento; um dos seus objetivos era reduzir a dependência do país em fontes externas de conhecimento cientifico e técnico”
Vista aera das primeiras edificações. 1970.
Vista aera das primeiras edificações. 1970.
Acervo Histórico do Arquivo Central
1970
“A física do estado sólido foi construída a partir de 1970 por Sérgio Porto e Rogério Cezar de Cerqueira Leite e originou vários grupos de pesquisa (aos quais se juntaram os pesquisadores vindos de Rio Claro). A ideia inicial era produzir cristais, caracterizá-los e construir dispositivos com os mesmos (microeletrônicos, lasers etc.). Logo parte da equipe dedicou-se ao estudo do laser e suas aplicações – já que grande parte dos brasileiros que passaram pelo Bell Labs lidavam com esse tema. Todas essas equipes originaram os outros três departamentos do IFGW.”
Iniciaram-se as pesquisas sobre fibras ópticas, graças às quais o Brasil é hoje produtor e exportador desse dispositivo.
Inauguração dos primeiros edifícios. 14 ago 1970
Inauguração dos primeiros edifícios. 14 ago 1970
Acervo Histórico do Arquivo Central
O Instituto de Física da UNICAMP participa do programa de fabricação de laser para fins de pesquisa científica. Um dos projetos programados é o sistema de comunicação por laser a injeção, liderado pelo professor José Ellis Ripper Filho.
Manchete, n° 1.001, 1971
1971
O Departamento do Estado Sólido e Ciência de Materiais, do Instituto de Física, desenvolve pesquisas no setor de comunicação via laser. O encarregado do projeto é o doutor José Ellis Ripper Filho.
Correio Popular, 12 de Maio de 1971
Correio Popular
Grupo de cientistas da Física. 1971
Grupo de cientistas da Física. 1971
1971
A partir de fevereiro de 1971, começou a mudança do Instituto para os novos prédios no novo campus. As instalações incluíam não só laboratórios e as salas de professores, do pessoal administrativo e de aulas, mas também laboratórios de aulas práticas, a biblioteca, vidraria e oficina mecânica.
Maquete do IFGW, 1971
Maquete do IFGW, 1971
1971
O nome do instituto passou a ser “Instituto de Física Gleb Wataghin” em agosto de 1971, em homenagem ao físico ucraniano radicado na Itália considerado o pai da física no Brasil.
Homenagem a Gleb Wataghin. 21 ago. 1971
Descerramento da placa em homenagem a Gleb Wataghin. 21 ago. 1971
Acervo Histórico do Arquivo Central
1972
Gestão Rogério Cezar de Cerqueira Leite (25/07/1972-20/09/1975)
Vice-diretor: Nicolao Januzzi
Rogério Cezar de Cerqueira Leite
Rogério Cezar de Cerqueira Leite, diretor de 25/07/1972 a 20/09/1975
Acervo Histórico do Arquivo Central
1972
A física Zoraide Primerano Arguello, do Instituto de Física, produz os primeiros cristais semicondutores da América Latina.
Correio Popular, 19 nov. 1972
Correio Popular
A física do estado sólido no IFGW
Zoraide Argüello (anos1970), que produziu os primeiros cristais semicondutores da América Latina.
1974
Realização do IV Congresso Cristalografia
IV Congresso do Grupo Iberoamericano de Cristalografia
1975
Instituto de Física da UNICAMP realiza a III Conferência Internacional de Espelhamento de Luz em Sólidos, organizada pelo cientista Sérgio Pereira da Silva Porto. Participam os cientistas Alfred Klaster, Leo Esaki, Charles Hard Townes e Aleksandr Mikhailovich Prokhorov, ganhadores do Prêmio Nobel, entre outros especialistas internacionais. A conferência conta com o apoio da Academia Brasileira de Ciências, do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq), da FAPESP e da CAPES
Correio Popular, 29 jul. 1975, p. 8
Correio Popular
1975
O Prêmio Moinho Santista de Física é entregue ao físico César Mansueto Giulio Lattes, do Instituto de Física, e ao químico Giuseppe Cilento, do Instituto de Química, ambos da UNICAMP
Correio Popular, 12 ago. 1975
Correio Popular
1975
Gestão José Ellis Ripper Filho (21/09/1975-30/04/1976)
Vice-diretor: Carlos Alfredo Argüello
José Ellis Ripper Filho
José Ellis Ripper Filho, diretor do IFGW no período de 21/09/1975 a 30/04/1976
Acervo Histórico do Arquivo Central
1975
Instalado no Instituto Penido Burnier um aparelho de raio laser para operações de fotocoagulação, resultado de pesquisa monitorada pelo professor Sérgio Pereira da Silva Porto, físico do Instituto de Física da UNICAMP, visando à realização de cirurgias.
Correio Popular, 14 dez. 1975
Correio Popular
Instituto de Física, Bloco A5 . 1975
Instituto de Física, Bloco A5 . 1975
Acervo Histórico do Arquivo Central
1976
Um grupo de pesquisadores do Instituto de Física da UNICAMP desenvolve o Programa de Comunicações por Laser, subvencionado pela Telebrás em convênio assinado em 1973, para aplicação do laser e das fibras ópticas nas telecomunicações.
Correio Popular, 17 out. 1976, p. 1
Correio Popular
1977
A UNICAMP, por intermédio do Instituto de Física Gleb Wataghin, e os Laboratórios da Hewlett-Packard realizam, em parceria, experiências com laser de semicondutores, sob coordenação dos cientistas José Ellis Ripper e Robert Archer.
Correio Popular, 13 set., 1977
Correio Popular
1976
Reconhecimento, pelo Ministério da Educação, do curso de Licenciatura em Física, além dos de Química, Matemática, Ciências Sociais e Ciências Biológicas da Unicamp.
Em 11 de setembro ocorre a inauguração do prédio atual do Departamento de Eletrônica Quântica.
1978
Gestão Carlos Alfredo Argüello 01/07/1978-30/06/1982
Vice-diretor: Helmut Kart Böckelmann
Carlos Alfredo Argüello
Carlos Alfredo Argüello, diretor do IFGW no período de 01/07/1978 a 30/06/1982
Acervo Histórico do Arquivo Central
1978
O cientista brasileiro e docente do Instituto de Física Gleb Wataghin César Mansueto Giulio Lattes recebe o Prêmio Bernardo A. Houssay, por suas contribuições no campo da física atômica e nuclear na América Latina.
Correio Popular, 23 set. 1978, p. 1
Correio Popular
1979
Início das pesquisas em conversão de energia solar em elétrica, com Ivan Chambouleyron.
A equipe liderada pelo professor Sérgio Pereira da Silva Porto, do Instituto de Física da UNICAMP, descobre o processo para obtenção de água pesada — elemento-chave para o desenvolvimento de programa de fusão nuclear.
Correio Popular, 20 fev., 1979
Correio Popular
1980
A UNICAMP, por meio do Laboratório de Eletrônica e Dispositivos do Instituto de Física, em conjunto com a Telebrás, desenvolve trabalho na área da microeletrônica que permite a formação de pessoal capaz de confeccionar microcircuitos e também de projetar e construir alguns bens de produção destes últimos.
Folha de São Paulo, 16 fev. 1980, p. 12
Folha de São Paulo
1980
O Instituto de Física da UNICAMP realiza o Simpósio sobre Raio Laser, em memória de Sérgio Pereira da Silva Porto, que conta com a participação de 60 físicos internacionais, entre eles os Prêmios Nobel Charles Hard Townes e Leo Esaki.
Correio Popular, 28 jun. 1980, p. 7
Correio Popular
O professor Jorge Humberto Nicola, do Laboratório de Espectroscopia Raman do Instituto de Física da UNICAMP, desenvolve pesquisas com o laser de dióxido de carbono (CO), para aplicação na indústria e na medicina. Folha de São Paulo, 27 set., 1980, p. 15
1980
Início das pesquisas com plasmas térmicos no Brasil, no IFGW, com Aruy Marotta.
A UNICAMP desenvolve lasers para transmissão de sons e imagens a longa distância. Pesquisa coordenada pelo professor Navin Bhal Albhai Patel, do Laboratório de Pesquisas em Dispositivos, do Instituto de Física. Folha de São Paulo, 11 out., 1980, p. 11
O Instituto de Física da UNICAMP, sob coordenação do professor José Joaquin Lunazzi, pesquisa técnica para construir imagens tridimensionais denominada holografia.
Folha de São Paulo, 15 nov., 1980, p. 13
Folha de São Paulo
1981
A UNICAMP promove a I Mostra de Holografia, com a colaboração do professor José Joaquin Lunazzi, do Departamento do Estado Sólido e Ciência dos Materiais do Instituto de Física.
A UNICAMP desenvolve projeto para o aproveitamento alternativo das reservas brasileiras de carvão mineral para a produção de combustível sintético, sob coordenação do professor Carlos Alberto Luengo, do Grupo de Energia do Instituto de Física. Folha de São Paulo, 22 ago., 1981, p. 12
Pesquisadores do Laboratório de Física de Superfícies, do Instituto de Física da UNICAMP, desenvolvem catalisadores antipoluentes para aplicação em automóveis, sob coordenação do professor John David Rogers. Folha de São Paulo, 24 out., 1981, p. 13
1982
A UNICAMP, em convênio com o CPQD/Telebrás, desenvolve equipamento que utiliza fibra óptica para transportar impulsos telefônicos. Coordenação do professor Carlos Alberto Ribeiro, do Laboratório de Pesquisas em Dispositivos (LPD) do Departamento de Física Aplicada do Instituto de Física. Folha de São Paulo, 27 mar., 1982
A UNICAMP constrói o primeiro laser de dióxido de carbono produzido no Brasil, com a finalidade específica de aplicação em medicina. Coordenação dos pesquisadores Antônio Fernandes do Santos Penna e Dimitrios George Bozinis, do Departamento de Eletrônica Quântica do Instituto de Física.
Folha de São Paulo, 29 maio, 1982
Folha de São Paulo
1982
O Grupo de Baixas Temperaturas, do Instituto de Física da UNICAMP, em convênio com a Fundação de Tecnologia Industrial e coordenado pelo professor Oscar Ferreira de Lima, desenvolve um trabalho pioneiro para obtenção do nióbio metálico, caracterização e análise crítica de fios supercondutores.
Oscar Ferreira Lima
Oscar Ferreira de Lima, desenvolve um trabalho pioneiro para obtenção do nióbio metálico, caracterização e análise crítica de fios supercondutores.
1982
Gestão Rogério Cezar de Cerqueira Leite (03/06/1982-28/03/1983)
Vice-diretor: Curt Egon Hennies
(Obs.: entre 29/03/1983 e 05/05/1983, Curt Egon Hennies respondeu pela Diretoria)
Rogério Cezar de Cerqueira Leite
Rogério Cezar de Cerqueira Leite, diretor do IFGW no período de 03/06/1982 a 28/03/1983
Acervo Histórico do Arquivo Central
1982
O Instituto de Física constrói um laser de gás carbônico utilizado pela Faculdade de Ciências Médicas em cirurgias otorrinolaringológicas. Os envolvidos no projeto são os professores Jorge Humberto Nicola, do Instituto de Física, Raul Renato Guedes de Mello e Ester Maria Danielli Nicola, da Faculdade de Ciências Médicas, com apoio financeiro do Banco do Brasil. Folha de São Paulo, 21 ago., 1982
A UNICAMP desenvolve método pioneiro no Brasil para detecção da sílica livre cristalizada em amostras de poeira, através da difração de raio X, que permite reduzir os riscos da sílica. Coordenação do professor Stephenson Caticha Ellis, do Laboratório de Cristalografia do Instituto de Física. Correio Popular, 24 out., 1982
O professor Shih-Lin Chang, do Departamento de Física do Estado Sólido e Ciência dos Materiais do Instituto de Física, desenvolve método para análise e determinação mais rápida e detalhada da estrutura dos cristais. Folha de São Paulo, 27 nov., 1982
Folha de São Paulo, 27 nov., 1982
Folha de São Paulo
1982
Método de análise quantitativa de quartzo cristalino na poeira atmosférica é desenvolvido pelos cientistas Stephenson Caticha Ellis e íris Conception Linares de Torriani, no Laboratório de Cristalografia do Instituto de Física. O método permite determinar a porcentagem de quartzo na poeira industrial por meio de amostras coletadas e comparar resultados com os parâmetros de tolerância permitidos por lei.
Folha de São Paulo, 5 dez., 1982
Folha de São Paulo
1983
A UNICAMP desenvolve um novo raio laser para ser acoplado ao laparoscópio utilizado para exames na região do útero e trompas e em intervenções cirúrgicas, sob coordenação do professor Dimitrius George Bozinis, do Grupo de Laser do Instituto de Física, e do professor José Aristodemo Pinotti, do Departamento de Ginecologia da Faculdade de Ciências Médicas. Correio Popular, 13 mar., 1983
1983
Gestão Marcus Guenter Zwanziger (03/05/1983-03/05/1987)
Vice-diretor: Armando Fernandes da Silva Moreira
1986
O pesquisador Dimitrios George Bozinis, do Instituto de Física, desenvolve trabalho de aplicação de laser na medicina, cujas experiências são desenvolvidas no Instituto do Coração, em São Paulo. Folha de São Paulo, 15 set., 1986
Folha de São Paulo, 15 set., 1986
Folha de São Paulo
1987
Gestão José Galvão de Pisapia Ramos (04/05/1987-02/05/1991)
Vice-diretor: Ricardo Enrique Medano (1937-2004)
José Galvão de Pisapia Ramos
José Galvão de Pisapia Ramos, diretor do IFGW no período de 04/05/1987 a 02/05/1991
Acervo Histórico do Arquivo Central
1991
Na UNICAMP, O Instituto de Física e o Núcleo de Medicina e Cirurgia Experimental se unem para pesquisar os efeitos do laser sobre lesões e comprovam que há aceleração da cicatrização. A coordenação é do professor Otonino Jorge Rozzeto Paschoal, da Faculdade de Ciências Médicas e médico do Instituto Penido Burnier, de Campinas. Folha de São Paulo, 28 jan., 1991
1991
Gestão Carlos Henrique de Brito Cruz 03/05/1991-17/07/1994
Vice-diretor: Luiz Marco Brescansin
(Obs.: entre 29/04/1994 e 17/07/1994, Luiz Marco Brescansin respondeu pela Diretoria)
Carlos Henrique de Brito Cruz
Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor do IFGW no período de 03/05/1991 a 17/07/1994
1992
José Joaquin Lunazzi, professor do Instituto de Física da UNICAMP, cria técnica para projetar hologramas, a fotografia em três dimensões de um objeto, podendo permitir, por exemplo, que se façam filmes tridimensionais, ao contrário daqueles que eram vistos com óculos coloridos, muito populares na década de 70.
José Joaquín Lunazzi
José Joaquín Lunazzi, físico e docente, em laboratório do IFGW, onde está desde 1974
1993
O Instituto de Física da UNICAMP, sob coordenação do professor-doutor Carlos Henrique Brito da Cruz, desenvolve três novos tipos de laser mais avançados cientificamente, o laser de fibra óptica, o de pulso ultracurto e o antimoneto de gálio.
Correio Popular, 10 maio, 1993
Correio Popular
1993
Equipe de especialistas em microeletrônica do Laboratório de Pesquisas e Dispositivos (LPD), do Instituto de Física da UNICAMP, coordenada pelo cientista Jacobus Swart, desenvolve equipamentos e tecnologias de fabricação para circuitos integrados que permitem maior velocidade de operação aos computadores, com a utilização de semicondutores de arsenato de gálio, que têm propriedades eletrônicas superiores às dos circuitos integrados de silício.
Diário do Povo, 18 jun., 1993
Diário do Povo
1994
Gestão Eliermes Arraes Meneses (18/07/1994-17/07/1998)
Vice-diretor: Daniel Pereira
1994
Um protótipo de carro híbrido movido a eletricidade e hidrogênio, que ao final do projeto terá emissão zero de poluentes, com forte presença da energia solar, é desenvolvido pelo Laboratório de Hidrogênio do Instituto de Física e outros núcleos de pesquisa da UNICAMP e apresentado no 18g Salão do Automóvel, em São Paulo.
Correio Popular, 19 out., 1994
Correio Popular
1997
O Laboratório de Combustíveis Alternativos do Instituto de Física da UNICAMP, coordenado pelo professor Carlos Alberto Luengo, em cooperação com o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), o Centro Tecnológico da Aeronáutica (CTA), a Usiminas e a Petrobrás, desenvolve a pesquisa "Síntese de caracterização de materiais carbonosos avançados", que busca o plástico do futuro.
Jornal da Unicamp, n° 121, maio, 1997, p. 3
Jornal da Unicamp
1998
Gestão Carlos Henrique de Brito Cruz (18/07/1998-17/07/2002)
Vice-diretor: Carola Dobrigkeit Chinellato
(Obs.: entre 19/04/2002 e 17/07/2002, Carola Dobrigkeit Chinellato respondeu pela Diretoria)
Carlos Henrique de Brito Cruz
Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor do IFGW no período, de 18/07/1998 a 17/07/2002
1999
A UNICAMP, por meio do Instituto de Física, e a Corning Incorporated, empresa líder mundial no fornecimento de fibra óptica, assinam acordo de colaboração científica para financiamento de pesquisa na área de comunicações via fibra óptica. Coordenação do professor Carlos Henrique de Brito Cruz.
Folha de São Paulo, 21 set., 1999, p. 6
Folha de São Paulo
1999
A UNICAMP sedia o Centro Nacional de Referência em Energia do Hidrogênio (CENEH), transformando-se no principal polo de pesquisas de energia do hidrogênio, coordenado pelo professor Ennio Peres Silva, do Instituto de Física, em parceria com o Ministério da Ciência e Iscnologia, Secretaria de Estado do Meio Ambiente, USP, Companhia Energética de Miras Gerais e Vitae Civilis — Instituto para o Desenvolvimento, Meio Ambiente e Paz.
Correio Popular, 19 dez., 1999
Correio Popular
2002
Gestão Daniel Pereira
Vice-diretor: Julio Cesar Hadler Neto
18/07/2002-03/05/2005
(Obs.: de 03/05/2005 a 17/07/2006, Julio Cesar Hadler Neto passou a ser o diretor Eduardo Miranda, diretor associado)
Daniel Pereira
Daniel Pereira, diretor do IFGW no período de 18/07/2002 a 03/05/2005
2004
Uma pesquisa pioneira, complicada e sofisticada realizada por pesquisadores do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Unicamp e do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), prestes a ser publicada pela Physical Review Letters, uma das mais conceituadas revistas da área, promete ecoar na comunidade internacional ao propor uma técnica nova e inusitada para extrair informações sobre a estrutura dos átomos.
Instituto de Física e Laboratório Síncrotron propõem nova técnica para estudar o átomo
Os pesquisadores Reinaldo Luís Cavasso- Filho, Flávio Caldas da Cruz, Arnaldo Naves de Brito, Lúcia Helena Coutinho e David Figueira: técnica inusitada. 2004
Antonio Scarpinetti
2005
São acesas no Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Unicamp, as fibras ópticas interligando dezenas de laboratórios de excelência de Campinas e São Paulo, dentro da primeira fase do Projeto KyaTera – Plataforma Óptica de Pesquisa para o Desenvolvimento da Internet Avançada.
Hugo Fragnito
O professor Hugo Fragnito, coordenador do Projeto KyaTera. 2005
Antônio Perri
2005
A unidade recebeu a colocação na categoria cinco estrelas pelo ranking “Melhores Universidades” do Guia Abril. Ao mesmo tempo, destacam-se os importantes prêmios recebidos por docentes da unidade no quadriênio, como o Mercator Visiting Professorship (Alemanha) e Lady Davis Professorship (Israel) pelo professor Iakov V. Kopelevitch, e Prêmio Bunge da categoria Jovem Pesquisador pelo professor Pascoal José Giglio Pagliuso e duas patentes requeridas no período, uma pelo professor Mario Antonio Bica de Moraes e outra pelo professor Ennio Peres da Silva. (Relatório da Gestão 2005-2009)
O corpo discente demonstrou sua qualificação através de distinções as mais diversas, como o Prêmio SBF de Melhor Tese de Doutoramento de 2005 para Roosevelt Droppa Junior (orientador: professor Fernando Alvarez), Prêmio LAWHEP 2005 (I Latin Amnerican Workshop on High Energy Physics) para Diego Rossi Gratieri (orientador: professor Orlando Luis Goulart Peres), Prêmio Capes de Teses 2005 para Gustavo Garcia Rigolin (orientador: professor Carlos Ourivio Escobar) e Prêmio Professor José Leite Lopes de Melhor Tese de Doutoramento de 2006 para Gustavo Garcia Rigolin (orientador: professor Carlos Ourivio Escobar). (Relatório da Gestão 2005-2009)
2006
Unicamp disponibiliza ao público acervo particular de Cesar Lattes, que agora dá o nome à Biblioteca Central
O escritório de César Lattes
O escritório de César Lattes, que será reconstituído na BC. 2006
Antoninho Perri
2006
Gestão Julio Cesar Hadler Neto
Vice-diretor: Francisco das Chagas Marques
18/07/2006-17/07/2010
Julio Cesar Hadler Neto
Julio Cesar Hadler Neto, diretor do IFGW no período de 18/07/2006 a 17/07/2010
2007
Fibra óptica mudou as telecomunicações do país, Pesquisadores da Unicamp foram protagonistas.
Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica (CePOF)
Pesquisador em laboratório do Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica (CePOF), do Instituto de Física “Gleb Wataghin”.2007
Antoninho Perri
2008
Tecnologia desenvolvida por professor do IFGW está pronta para ser transferida para a indústria: Um laser mais eficiente barato e compacto
Flávio Caldas Cruz
O professor Flávio Caldas Cruz no laboratório do Departamento de Eletrônica Quântica, do IFGW. 2008
Antoninho Perri
2008
No final de 2008, docentes dos quatro departamentos do instituto, participavam,de 315 projetos de pesquisa e foram responsáveis, no período, pela produção de 17 patentes. (Relatório da gestão 2005-2009)
O período de 2005 a 2009 “foi marcado também por investimentos em infraestrutura, como a modernização do Setor Criogênico, para o qual a unidade contou com recursos de R$ 1.037.232,00 do projeto Finep-Multiusuário. Através do programa Multiusuários II, da Fapesp, foram obtidos recursos de R$ 850.000,00 para o projeto “Ambiente de alto desempenho para cálculos computacionais”. Outros recursos obtidos, todos via Finep: R$ 500.000,00 para a infraestrutura laboratorial de pesquisa multidisciplinar; R$ 227.186,00 para a manutenção da rede de computadores do Departamento de Física da Matéria Condensada; e R$ 104.827,00 para infraestrutura e compra de gerador para o Centro de Computação da unidade. Destaque-se, também, no período, a realização das edições das Oficinas de Física “Cesar Lattes”, das Escolas Avançadas de Física, da Exposição “Enrico Fermi”, da Comemoração do Ano Mundial da Física (2005) e de vários cursos de extensão.” (Relatório da gestão 2005-2009)
2010
Pesquisa realizada no Laboratório de Óptica do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW), coordenada pelo professor José
Joaquín Lunazzi, obteve, em escala de protótipo, um televisor tridimensional que exibe imagens semelhantes às
holográficas. Batizado como Holo TV, o modelo dispensa a utilização dos óculos especiais, proporcionando, dessa maneira, um conforto maior para o espectador. Lunazzi assegurou que, mesmo tratando-se de um protótipo, não existe equipamento similar no mundo.
José Joaquín Lunazzi
O professor José Joaquín Lunazzi, do IFGW: Holo TV oferece maior conforto para o espectador
Antoninho Perri
2010
Gestão Daniel Pereira (18/07/2010-17/07/2014)
Diretor associado: Newton Cesário Frateschi
Daniel Pereira
Daniel Pereira, diretor do IFGW no período de 18/07/2010 a 17/07/2014
2010
Física homenageia professores aposentados
O Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Unicamp homenageou, no dia 27, dez de seus professores aposentados. Eles continuam a contribuir nas atividades de pesquisa, ensino e extensão do instituto a mais dez anos. Desde 2002 o IFGW realiza evento de boas vindas aos docentes ingressantes, mas faltava uma cerimônia que pudesse reconhecer o trabalho daqueles que passaram a vida toda se dedicando à unidade.
Os homenageados foram os professores Roberto Luzzi, Áurea Rosas Vasconcellos, José Galvão de Pisapia Ramos, Mário Eusébio Foglio, Iris Concepcion Linares de Torriani, Dainel Wisnivesky, Mário Antonio Bica de Moraes, Paulo Hiroshi Sakanaka, Gaston Eduardo Barberis e Carlos Rettori.
2012
Laboratório de Multiusuários (Lamult) é entregue oficialmente ao Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Unicamp. Trata-se de um laboratório do tipo Open Facility, cuja proposta é dotar de equipamentos mais sofisticados a comunidade interna e externa ao Instituto em pesquisas majoritariamente dessa área. O público-alvo é formado por alunos, professores e técnicos. O responsável pelo laboratório é o docente Mauro Monteiro Garcia de Carvalho, do Departamento de Física Aplicada.
Mauro Monteiro Garcia de Carvalho
Mauro Monteiro Garcia de Carvalho, responsável pela criação do LAMULT
Antoninho Perri
2012
Pesquisadores do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Unicamp conseguiram reunir num único microscópio cerca de dez técnicas poderosas para análise dos processos celulares. Trata-se de uma plataforma integrada de microscopia fotônica que permite a cientistas, sobretudo das áreas médica e biológica, o estudo simultâneo do desenvolvimento e da reprodução das células. Campo moderno da ótica, a fotônica é uma ciência baseada na geração, detecção e manipulação de fótons, ou seja, de luz – como nas fibras ópticas e na microscopia a laser.
IFGW homenageia 53 funcionários da ativa
No dia 23 de novembro, O Instituto de Física “Gleb Wataghin” (IFGW) homenageou em seu auditório, 53 servidores que há mais de 30 anos desenvolvem atividades laboratoriais e administrativas no Instituto.
2014
Gestão Newton Cesário Frateschi (18/07/2014-17/07/2018)
Diretor associado: Luis Eduardo Evangelista de Araujo
Newton Cesário Frateschi
Newton Cesário Frateschi, diretor do IFGW no período 18/07/2014 a 17/07/2018
2015
IFGW inaugura sala para experimentos em óptica
O Instituto Física "Gleb Wataghin" (IFGW) da Unicamp inaugura um espaço no Laboratório de Plasma dedicado à óptica. O local começou a funcionar tendo como primeira atividade Veja a Luz como Nunca Viu, durante uma exposição com manipulação de experimentos de óptica, sob a responsabilidade do professor do IFGW José Joaquim Lunazzi, que é quem vai coordenar as atividades da nova sala.
Pesquisadores do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW), da Unicamp, conseguiram um feito inédito de nanotecnologia, produzindo minúsculos “tijolos” de prata revestidos de magnetita, um óxido de ferro notável por suas propriedades magnéticas. Antes do processo desenvolvido na Universidade, tentativas de unir prata e magnetita em escala nanométrica haviam produzido apenas dímeros – partículas formadas pela justaposição dos dois metais, unidos por uma superfície de contato – e estruturas chamadas pelos pesquisadores de “flower” (“flor”, em inglês) com um miolo de prata cercado por “pétalas” de óxido de ferro.
Jornal da Unicamp de 30 de março de 2015 a 12 de abril de 2015 – Nº 621
Jornal da Unicamp
2016
Grupo formado por sete cientistas do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Unicamp publicou, em 11 de junho último, artigo na Nature Communications que traz novas contribuições para o entendimento e controle da interação entre a luz (fótons) e as vibrações elásticas (fônons) em nanoestruturas fotônicas, efeito conhecido na literatura como Espalhamento Brillouin. Os cientistas demonstraram, por meio de experimentos com um nanofio de sílica, que é possível controlar minuciosamente esta interação de modo que, mesmo na presença de vibrações de altíssimas frequências, a luz viaje através do nanofio sem sofrer perturbação alguma, como se o efeito fosse de repente apagado.
Paulo Dainese
Paulo Dainese: contribuições para o entendimento e controle do Espalhamento Brillouin
Antonio Scarpinetti
2016
No subsolo do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Unicamp, quatro pirâmides metálicas – dispostas como um par de ampulhetas, ocupando todo pé-direito da sala, onde se encontram também bancadas e computadores – coletam múons, partículas invisíveis geradas por raios cósmicos e que passam através das lajes de concreto do prédio e dos corpos humanos sem se fazer notar.
O telescópio Muonca
O telescópio Muonca, desenvolvido por pesquisadores do IFGW: cerca de 140 múons por segundo
Antonio Scarpinetti
Instituto de Física "Gleb Wataghin" - Hoje
Reitoria - Unicamp
Reitoria - Unicamp
Professor Marcelo Damy, 1984.
Vídeo Institucional do Instituto de Física, 2003.
40 anos do IFGW, 2007.
Laboratório em Energia de Hidrogênio, 2001.
Instituto de Física Gleb Wataghin - Mostra Unicamp 50 Anos